sábado, 8 de maio de 2010

Feliz Dia das Mães !


Uma jovem Mãe


Ana jovem mãe, colocando o pé no chão da vida perguntou á Deus: Este caminho é longo?
O senhor disse-lhe: Sim.
E o caminho é duro também!
Estarás idosa antes de chegares ao fim.
Mas o fim é bem melhor que o começo. Mas, a jovem Ana estava alegre e não podia crer que haveriam anos mais alegres do que o presente.

Então brincou com os seus filhos e apanhou flores ao longo do caminho.
E o sol brilhou sobre elas e a vida era boa; e a jovem Ana exclamou:
Nada pode ser mais alegre e agradável do que isso!
Então, a noite chegou, a tempestade e a escuridão caíram no caminho. E as crianças tremiam de frio e medo.
A mãe as aconchegou a si e as cobriu com seu chale, e as crianças disseram:
Oh! Mamãe, nós não estamos sentindo medo porque a senhora está perto e nenhum mal poderá nos acontecer! E a mãe disse: Isto é melhor que o brilho do sol, porque hoje lhes ensinei coragem!

E a manhã veio; havia uma colina adiante e as crianças subiram, subiram, e se cansaram. A mãe cansou-se também. Mas disse às crianças: “Tenham um pouco mais de paciência; com um pouco mais estaremos ali”.
As crianças continuaram a subir e quando chegaram ao cume disseram:
Oh! Mamãe! Não poderíamos ter subido sem a senhora!
E a mãe ao deitar-se naquela noite disse: Hoje o dia foi melhor do que ontem, porque hoje aprenderam a ter forças para enfrentar dificuldades.
Ontem dei-lhes coragem; hoje, força!


O dia seguinte veio com nuvens escuras - as nuvens de guerra, de ódio e de mal. E as crianças andaram apalpando e caindo, mas a mãe disse-lhes: Levantem os olhos para a luz que é Jesus.

E as crianças olharam e viram a luz acima das nuvens. Uma glória eterna!
E esta luz as guiou, trazendo-as além da escuridão... Naquela noite a jovem mãe Ana disse: Hoje foi ainda melhor do que todos os outros dias, porque hoje meus filhos acharam Jesus.

E os dias foram indo e as semanas, meses, anos... a mãe se tornou idosa e encurvada, mas os filhos cresceram
altos e fortes e andaram com coragem.
Quando o caminho era difícil, eles a ajudavam. Finalmente chegaram a uma colina.
Avistaram uma estrada florida com um portão dourado, bem aberto.

A mãe disse:
Tenho chegado ao fim da minha jornada. Agora sei que o fim é bem melhor do que o começo, porque meus filhos podem andar sozinhos. Mas os filhos disseram: “Tu andarás sempre conosco, mesmo depois de passares por aquele portão”. E eles ficaram olhando enquanto ela passava sozinha... e os portões se fecharam atrás dela. Então disseram: - Ah! Não podemos vê-la mais. Mas ela está conosco. Uma mãe como a nossa é mais que uma memória! Ela é presença viva!

Valorizando a nossa que está viva, aqui na terra que é uma passagem, e as que já passaram que possamos ter a certeza
que estão intercedendo por nós.

Padre Marcelo Rossi

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